sexta-feira, abril 13, 2007

Google testa serviço de informações telefônicas por voz

Por Reuters

O líder de buscas na Web, Google, ampliou na sexta-feira uma experiência que envolve o uso de reconhecimento de voz em telefones de modo que consumidores possam solicitar informações locais, desafiando diretamente os fornecedores de informações telefônicas.

A empresa está convidando os usuários de telefones nos Estados Unidos a discar 1-800-GOOG-411 (1-800-466-4411), de qualquer aparelho, para testar um serviço gratuito de informações por voz que ela chama de Google Voice Local Search, disponível no site experimental Google Labs.

"Usando esse serviço, é possível obter acesso rápido à mesma informação local que se pode obter no Google Maps", informa uma explicação sobre a nova experiência, disponível no site do Google Labs. "Não é preciso computador, conexão com a Internet e nem mesmo usar o teclado do celular", informa o texto. Os detalhes estão disponíveis em http://labs.google.com/goog411/.

A experiência do Google surge semanas depois que a Microsoft fechou acordo para adquirir a Tellme Networks, uma empresa de buscas ativadas por voz, em transação avaliada por fontes em mais de 800 milhões de dólares. A compra da Tellme é a maior aquisição da Microsoft nos últimos cinco anos.

A melhora na qualidade e a queda nos custos da tecnologia de buscas ativadas por voz estão atraindo empresas de Internet como o Google, Microsoft e Yahoo para a área do marketing telefônico.

Analistas do Kelsey Groups estimam que o mercado norte-americano de informações telefônicas gere US$ 9,4 bilhões ao ano. No mundo, o movimento desse mercado chega a US$ 13 bilhões, de acordo com dados da Opus Research.

Desde 2002, o Google vem conduzindo testes intermitentes sobre métodos de permitir que usuários de telefones solicitem informações por voz, em lugar de usarem os teclados de seus aparelhos ou métodos mais complexos. O teste anterior continua disponível na Web em http://labs1.google.com/gvs.html/.

Matt Booth, analista do Kelsey Group em Pasadena, disse que a potencial entrada do Google no mercado de informações telefônicas poderia transformar o cenário econômico desse setor, no qual os usuários dos serviços "411" convencionais estão acostumados a pagar um dólar ou mais por ligação de assistência.

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Google estaria investindo em navegador baseado em IE

Por Magnet
Boatos apontam que a Google investiu US$ 1 milhão na Maxthon, empresa responsável pelo navegador gratuito de mesmo nome. Embora o navegador Maxthon seja considerado apenas como uma das populares ferramentas baseadas no Internet Explorer, da Microsoft, e não figure entre a lista dos browsers mais importantes no Ocidente, na China o navegador é o segundo mais popular.
Segundo o site BetaNews, o mecanismo de pesquisa padrão inserido no Maxthon é a principal ferramenta chinesa, Baidu.com, que possui 25% de sua atividade relacionada ao programa. O novo acordo visaria à substituição do uso do Baidu, na China, e do Yahoo, nos outros países, pelo uso do site de busca da Google, em uma parceria semelhante à que foi feita com o Firefox.
Embora nenhum anúncio oficial tenha sido feito por parte da Google ou do navegador Maxthon, caso confirmado, pode ser que a Google integre mais serviços ao programa e passe a promovê-lo como melhor opção online, o que certamente aumentaria seus atuais 80 milhões de downloads, conforme noticiou o site TechCrunch.
Uma confirmação sobre a veracidade das informações deve ser feita em breve.

Internet via rede elétrica é mostrada no fisl 8.0

Por Agência Brasil

No bairro da Restinga, na periferia de Porto Alegre, está sendo testado um dos únicos terminais de atendimento brasileiros que têm acesso à Internet através de um fio ligado diretamente na tomada. Um aparelho converte o sinal de internet para a rede elétrica, que depois é reconvertido por outra máquina, similar a um modem. A tecnologia está sendo apresentada no fisl 8.0.

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"Uma das vantagens de transmitir dados pela rede elétrica é que 98% das residências do Brasil têm acesso", explica Luis Cunha, assessor de Relações Institucionais da Procempa, que coordena o projeto. "Pegamos um bairro afastado, que tem 120 mil habitantes. Apesar disso, não há cabeamento para Internet rápida, porque não daria lucro. Puxamos um cabo de fibra ótica até lá e acoplamos na rede elétrica. Tem até fila para usar agora", conta.

O acesso à Internet utilizando discagem, como funciona em boa parte das residências brasileiras, tem uma velocidade de 56 mil bites por segundo (56 Kb/s), normalmente. Utilizando a rede de cabos, chega a 2 milhões de bites por segundo (2 Mb/s). A Internet pela rede elétrica testada em Porto Alegre funciona a 45 milhões de bites por segundo, e será trocada, em breve, por um acesso de 200 milhões de bites por segundo, diz Cunha. "A transferência atual é pelo menos sete vezes mais rápida, dependendo do aparelho", explica o assessor de Projetos Especiais da Procempa Cirano Iochpe, e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Segundo Iochpe, a transferência de dados pela rede elétrica funciona convertendo os bits em pulsos elétricos, que circula depois como tensões e correntes. "O desafio técnico agora é fazer essa rede ter uma performance adequada. Até hoje, esses pequenos projetos do Brasil usavam uma tecnologia que não era desenvolvida especificamente para o Brasil. No Brasil, o sinal perde força, tem ruídos. Os novos equipamentos têm filtros eletrônicos para manter o sinal forte e reduzir as interferências - que, no Brasil, são enormes", explica.

A facilidade, entretanto, é enorme. Em um prédio com acesso pela rede elétrica, é possível tirar o computador de uma tomada e ligar em outra, por exemplo. A Procempa já faz testes para dois tipos de usos: telemedicina, que é organizar consultas em centros médicos que possam ser realizadas em hospitais distantes com auxílio do vídeo; e um canal de retorno para interatividade da TV digital. Enquanto a TV digital seria transmitida por antenas, a interatividade poderia ser feita pela rede elétrica.

Iochpe diz que não há intenção comercial ainda. "No início, pelo menos, não queremos competir com os provedores normais, apenas levar acesso a programas sociais, como telecentros e centros de saúde". A rede elétrica, diz Cunha, ainda não foi pensada como modelo de negócio.

Robô Drink serve bebidas no Salão de Robótica

Por Felipe Munhoz, Redação Terra.
O Salão Internacional de Robótica e Inteligência Artificial apresenta robôs cada vez mais próximo dos seus criadores: os humanos. Nos 60 estandes de exposição, não é raro encontrar robôs que dançam, cantam, tocam piano e jogam futebol. No entanto, não há como não se impressionar com uma máquina com mais de dois metros de altura que faz drinks como um bom barman. O Robô Drink é capaz de colocar as bebidas na coqueteleira, misturar e servir na jarra para a apreciação do público.
Desenvolvido pela empresa italiana Comau Robotics, o PressBooster NH é, na verdade, um robô industrial especializado em paletização e transferência entre prensas. A empresa faz parte do grupo Fiat e possui maquinas que suportam de seis a 800 quilos.
Enquanto faz as bebidas, o Robô Drink interage com os visitantes e faz a mistura no ritmo da música. "A idéia de montar este bar é mostrar a precisão que um robô pode ter. Além de exercer funções dentro de uma fábrica, um robô robusto como este também pode ser preciso", explicou o consultor da Comau Daniel de Faria Diniz.

domingo, abril 08, 2007

Criador do Excel no espaço!

Por Maria Golovnina, da Reuters - Fonte Info
Charles Simonyi, programador do Word e Excel, anunciou que fará uma viagem ao espaço. Simonyi, nascido na Hungria, usou um computador criado na União Soviética para aprender a programar, décadas atrás, agora prepara-se para descolar a bordo de uma aero nave da era soviética, sábado 7 de Abril. Ele foi um dos criadores dos programas Excel e Word, que integram o pacote Office, da Microsoft.“O círculo fechou-se. Estamos de volta ao futuro, e isso é óptimo”, disse Simonyi, um dos pioneiros de software da Microsoft, a jornalistas no cosmódromo de Baikonur, Cazaquistão, também construído na era soviética.
“Acredito que a melhor coisa seja o facto de que agora o programa russo é um dos mais abertos”, afirmou ele.Simonyi levará velhas fitas de papel do seu computador soviético Ural-2 ao espaço, depois de as conservar durante muito tempo como recordações.
Depois de emigrar para os Estados Unidos, começou a trabalhar para a Microsoft, então uma empresa iniciante, em 1981 e fez fortuna desenvolvendo os aplicativos que terminariam por ser os mais lucrativos da empresa.
Simonyi, 58, vai descolar para a Estação Espacial Internacional na companhia de dois cosmonautas russos, Fyodor Yurchikhin e Oleg Kotov, a bordo da Soyuz TMA-10.
Simonyi pagou cerca de 25 milhões de dólares pela aventura de 11 dias de duração e passou diversos meses se preparando para o voo, fez treino físico e aprendeu russo num centro de treinoo da era soviética conhecido como Cidade das Estrelas, perto de Moscovo.
Simonyi também levará alguns livros para começar uma biblioteca na estação espacial, além de gravações digitais de música clássica, dos Beatles e dos Rolling Stones. Em passeio pelo centro de Baikonur, Simonyi parecia relaxado, e trocava piadas com os seus colegas de voo.
“Vai ser um óptimo dia”, disse. “Mal posso esperar. Todos estão felizes.”