quinta-feira, setembro 14, 2006

Guia Rápido para umaGuia Rápido para uma Estratégia Sucesso na Web 2.0

Por Milton Jr. do Blog Startups

Faça agora mesmo o download do Guia.

Neste Guia, você descobrirá:
  • O que é Web 2.0.
  • Por que a Web 2.0 é importante.
  • O que a Web 2.0 significa para uma Empresa.
  • Cinco técnicas para usar a Web 2.0 como forma de reinventar o relacionamento com seus clientes.
  • Dez maneiras de tirar vantagem da Web 2.0.
  • As linguagens e tecnologias da nova Web.
  • Como fazer uma aplicação rica de sucesso para a Internet (RIA).
  • Como estabelecer critérios para a escolha dos seus fornecedores.
  • Artigos, livros, referências para programadores, diretórios de pesquisa, sites de exemplos, recursos e Mashups.

Você sabe o que é Web 2.0? Nossos clientes também não.

Por equipe Carreirasolo
http://www.carreirasolo.org/


Sumário:
Depois de bolhas, tsunamis, katrinas, terremotos e demais catástrofes não anunciadas, parece que podemos divisar uma bonança no cenário internético: a web 2.0. Se você acha que já ouviu falar é porque ainda não percebeu que já faz parte dela. Se está estudando sobre o assunto, como a equipe que produziu este post, já entendeu o mar de oportunidades que a tagsonomia, o conteúdo em XML, linguagens de programação como o AJAX, a supremacia do Google como lançador de memes virtuais e tantos outros assuntos representam.

E se você ficou perdido com esta rajada inicial de petardos, fique tranqüilo. Vamos explicar, mas não tão devagar, porque tem muito trabalho esperando por aqueles que abrirem os olhos agora.

Web 2.0? O que é isso?

A Web 2.0 se baseia em conceitos simples. Aliás, a simplicidade é um deles.

Simplicidade
Tudo deve ser intuitivo e evidente. Acessar, cadastrar e utilizar deve ser um prazer e não uma tortura de cliques infinitos que agradam somente às tendinites mais resistentes. É um mundo sem tabelas desnecessárias ou gráficos pesados. Nele, os ambientes se adaptam ao local onde são lidos/consumidos; na verdade, nos parece que o destino é a independência deste suporte. O mundo da web 2.0 parece, às vezes, prescindir de URL´s. Seu endereço é seu Feed. A nova web se alimenta. De conteúdo.

O conteúdo
Keith Robinson, do excelente Asterisk, nos conta a cada post que Content is King. Se o conteúdo é rei, não nos custa lembrar que sua árvore genealógica está ali, páreo a páreo com a dos Reis Merovingios, estendendo-se quase ao infinito. Ou seja, tente entender conteúdo sob bases mais largas a partir de agora. Conteúdo é texto, áudio, vídeo…é tudo isso. Mas não só isso.

O conteúdo da Web 2.0 é a possibilidade democrática e sem barreiras de exercer sua possibilidade de opinar. A esta habilidade de opinar diretamente sobre o conteúdo, damos o nome de Tagsonomia, ou seja, associar àquele trecho de qualquer coisa, uma marca indelével, classificatória e...pessoal. Cada conteúdo pode ter infinitas Tags e ser consumido a partir delas.

Daí a enxurrada de Comunidades Digitais e Aplicações que nos fazem mais falantes, que mostram ao mundo nossa(s) personas digitais . E isso não quer dizer que este mundo novo acontecerá apenas no computador pessoal, como conhecemos hoje. A Web 2.0 nasce sob a égide da pervasividade. Ou seja, as aplicações que chegam ao “mercado” virão prontas para rodar nos players de mp3, nos celulares, nos videogames, na TV Interativa.

E mais: no mundo da Web 2.0 você recebe, transforma, publica. Um ciclo infinito de geração de informação. Que lugar melhor para isso acontecer do que na web? Amigos tecnológicos de plantão: a única plataforma viável é a web.

A plataforma
Mutante, a web é uma plataforma em constante evolução, desde os sites da década de 1980, acessados apenas por governos, praticamente em modo ‘texto puro’, passando pelos excessos dos idos de 1996, ao ambiente clean da era google, a web vem evoluindo a cada novidade.

O HTML, que foi criado para exibir documentos e não aplicações, forçou aos desenvolvedores um formato mais “básico” e diferente das aplicações até então desenvolvidas para sistemas informatizados. O impacto da web na vida das pessoas foi tão grande que de repente fazer aplicações do jeito web passou a ser a maneira “certa”, porém ainda limitada. Juntando-se a este cenário a falta de padrão dos navegadores e as conexões ainda lentas a web continuou a ser uma plataforma tecnológica limitada. No melhor estilo it’s not a bug, it’s a feature! os desenvolvedores se justificavam dizendo que todas aquelas interfaces leves e sem muitos recursos para o usuário final eram uma coisa boa o que, como tudo na vida, nem sempre é verdade.

Até que um dia uma aplicação chamada GMail veio não só mostrar que era possível fazer seu navegador se comportar como uma coisa mais parecida com uma aplicação “de verdade” como também veio mostrar o que era a Web 2.0: a velha web de sempre, só que melhor, mais nova, versão 2.0. Evolucionária e não necessariamente revolucionária. Mas para frente é que se anda, 2.0 lá vamos nós. O GMail entrou e venceu em um mercado mais do que saturado, o de email via web. Mas ao reinventar o conceito de email (e dar 1gb de espaço) conquistou os corações dos usuários.

Enquanto isso, os desenvolvedores correram para destrinchar o código do GMail para descobrir como aquilo era possível. Era Web 2.0 começando como a Web 0.1, com o bom e velho “exibir código fonte”. A resposta estava no até então pouco utilizado comando Javascript xmlHttpRequest.

Hoje, as aplicações web se aproximam bastante do que temos instalado em nossos PCs. Ajax, a re-invenção do Javascript associado ao XML, Ruby on Rails, xmlHttpRequest, entre outras dezenas de novidades, fazem ser cada dia mais difícil diferenciar o que é web do que não é. Apenas como exemplo, o novo Office, da Microsoft, virá bem parecido com uma interface web, confiram no link.

A empresa Web 2.0 por excelência é o Google. Mas essa é só a boa notícia.

Com o GMail os maiores pesadelos das empresas de software tradicionais, especialmente a Microsoft, começaram a se realizar. Estava provado ali que agora era possível rodar qualquer tipo de aplicação no seu navegador. O usuário começou a se ver livre não só do sistema operacional como até mesmo do conceito de “seu computador”. Os boatos começaram a voar: o Google vai lançar um pacote de programas web para concorrer com o MS Office.

O Google é a empresa Web 2.0 por excelência por seguir o lema de “lance logo, lance sempre, todo dia”. A web (desde sempre) acabou com a necessidade de grandes versões de software sendo lançadas a cada ano ou mais. Você pode lançar uma versão hoje e outra amanhã, sempre a partir do feedback conseguido com cada incremento. Os programas rodam em todos os lugares mas só existem em um lugar: o servidor. Por isso você pode lançar seu produto hoje e não mês que vem. (Daí vem, provavelmente, o fato de praticamente todo serviço do Google trazer a palavra beta ao lado do nome) Lance o produto com o mínimo de funcionalidades para atingir seu objetivo e cresca com ele.

A Web 2.0 permite ao Google, inclusive, reconhecer seus próprios erros e tirar do ar iniciativas fracassadas como o Google Web Accelerator, cheio de erros e falhas de segurança. Como não existem caixas de Google Web Accelerator nas prateleiras das lojas, como não existem campanhas de marketing e sistemas de logística de distribuição do produto pelo mundo o Google pode simplesmente dizer “ops, erramos” e tirar o produto de campo.

Por que a atitude empreendedora na Web 2.0 gera mais chance de dar certo?

Web 2.0 é muito mais que somente tecnologia. É também uma questão de atitude. E os exemplos têm mostrado que empresas com atitude Web 2.0 tem muito mais chances de dar certo. Por quê?

Porque essas empresas procuram fazer diferente algo que já é tido como imutável, vide o Gmail. Que empresa seria louca o suficiente para propor “um novo email”? O Google, uma empresa que tem atitude. Coloque seus miolos para funcionar e faça tudo diferente, melhor. A partir daí você deixa de ser somente mais um no mercado e passa a ter muito mais chances de dar certo. É o tal do First Mover Advantage.

Atitude Web 2.0 é não deixar para amanhã o que pode fazer hoje. A atitude Web 2.0 não tenta fazer como sempre foi feito, mas aproveita as possibilidades da plataforma web (que começam a deixar de ser limitações) para facilitar a vida do usuário. Essa atitude gera mais chances de sucesso porque volta ao modelo de pequenas e eficientes equipes de criação e desenvolvimento, acabando com os projetos que duram anos e consomem milhões.

Fundamentalmente, a atitude empreendedora da Web 2.0 tem mais chance de dar certo porque nasceu sob a estrela da colaboração e do contéudo multiplataformas. Todos lêem mais, todos criam mais, todos colaboram mais. Podemos até estar exagerando: mas é como se os aventureiros da bolha tivessem voltado para sua tocas e reavaliado tudo que foi feito de errado. Olharam para trás e decidiram fazer tudo diferente.

A Web 2.0 é como uma mão na roda para os freelancers.

O que mais um freelancer precisa do que ambientes colaborativos, rapidez no ciclo briefing-lançamento, ênfase no trabalho remoto? Na verdade talvez precise, a partir de agora, prestar em tudo o que se fala sobre esta nova tendência.

Colaboração
A cada dia surgem novas ferramentas de colaboração baseadas no trinômio simples-rápido-web cobrindo um espectro que vai da criação de conteúdo (Writeboard) ao gerenciamento completo de projetos (Basecamp). São ferramentas que apresentam módulos gratuitos e outros pagos, com mais funcionalidades. Isso sem falar nas comunidades, nas quais o Brasil invariavelmente encabeça a lista de países com maior número de usuários. Nelas, através da criação de perfis individuais, você tem a disposição várias plataformas de troca de informações. A lista já é bem conhecida: Syxt, LinkedIn, Gazaag, Multiply, Orkut. Sem dúvida: além de aproximar profissionais, facilitam o…

...Trabalho remoto
Com a facilidade de se trabalhar à distância, nós, os freelas, podemos alcançar clientes mais distantes, e até no exterior, o que antes era algo muito complicado, senão impossível. As comunidades aproximam profissionais com um mesmo objetivo, e na base das indicações, muitos de nós já faturam com esse sistema.

Mas tem mais: como as aplicações são desenvolvidas com a “cabeça” web, são cada vez mais confiáveis, estáveis e multiplataforma. Fronteiras, só a da percepção, amiguinhos. Tudo agora é logo ali, bem rápido e, claro bem feito. Será cada vez mais raro enfrentar reuniões intermináveis para decidir sobre...

...o pequeno espaço entre o briefing e o lançamento
Como foi dito anteriormente, a simplicidade é a espinha dorsal da Web 2.0 e esse conceito não se aplica somente a criação de interfaces intuitivas que facilitem a vida dos usuários, mas também no uso de ferramentas e metodologias que agilizem o desenvolvimento.

Aquele freelancer cuja atividade principal envolve a programação de aplicativos certamente já passou pela experiência de ter o escopo de um sistema alterado na última hora. É justamente em momentos como esse que os conceitos da Web 2.0 facilitam a vida do desenvolvedor. Com as suas metodologias nós podemos alterar facilmente alguns módulos do sistema sem impactar o projeto como um todo.

Muita coisa ainda está para acontecer na web 2.0, vale a pena ficar de olhos abertos e agregador de feeds/del.icio.us, idem, do contrário, quando você descobrir a novidade, ela já virou velharia.

Trabalhar com a Web 2.0 é, assim, tudo o que o freelancer precisa: plataformas virtuais, forte apelo colaborativo, profissionalização constante.

Conclusão? Que nada, estamos apenas começando.

Qualquer conclusão seria precipitada tratando-se de tanta novidade que ainda estamos por viver. As aplicações, modelos de negócio, vencedores, erros e acertos serão diários. Seguindo a escalada do Google, poderemos testemunhar revoluções semanais que, exponencialmente e seqüencialmente nos levarão a novas revoluções que alimentarão novas idéias que nos levarão a novas revoluções.

Contudo, numa de não frustrar os leitores mais ávidos, vamos enumerar algumas percepções, fruto de um rápido bate-bola entre os colaboradores deste artigo. Não são leis, nem sequer um manifesto. Apenas uma troca de idéias registrada aqui na forma de uma lista.

• O que vale é o conteúdo
• O conteúdo é texto, vídeo, áudio, perfis…é o direito de opinar
• A web é a plataforma
• A comunidade produz junta
• A experiência do usuário é o que importa
• O usuário tem o poder. Poder dissipado entre muitos usuários
• O Brasil é o país das comunidades virtuais que ainda não se descobriram profissionais, infelizmente.
• Boba será a empresa que não abrir os olhos para este potencial
• Boba será a empresa que acreditar apenas em vender PC´s, ou Softwares de prateleira.
• Não deixe para amanhã o que você pode colocar no ar hoje.
• Steve Jobs não é bobo.
• Bill Gates também não, só tem mais dinheiro em caixa e está deixando o barco passar.

Concordem, discordem, colaborem, abram fóruns pela web afora. Só não vale é continuar 1.0.

Linkania

Como falamos acima, o importante é ficar antento ao muito que se fala, todo santo dia, sobre o tema na Web. Para facilitar sua vida separamos aqui alguns links fundamentais para quem quer começar a entender o que vem por aí.

1. Read/Write Web – O Blog do Macmanus que tem uma seção só sobre Web 2.0
2. Kottke.org – Jason Kottke manda muito bem em seus comentários sobre Cybercultura.
3. Asterisk – Keith Robinson, além de Web 2.0, fala sobre design e usabilidade
4. 37signals manifesto – não é onde tudo começou, mas é perto:
5. A List Apart – For people who make websites.
6. Less is More – Audio de uma palestra do Jason Fried [37Signals founder], na O’Reilly Emerging Technology Conference entre 14 e 17 de março de 2005. Tem muita coisa ai que funciona como conceito do que seria a web2.0, em inglês, mas vale a pena escutar.
7. Webstandards.org – Padrões w3c para a web2.0 que você vai ajudar a criar.




Geração Web 2.0 - Escaldada pela bolha, surge no Brasil a primeira safra de empreendedores profissionais da internet

Por Cristiane Barbieri
Fonte: IstoÉ Dinheiro

A internet amadureceu. Sim, o mundo da rede continua repleto de jovens descolados, que viram madrugadas antes de levar ao ar suas idéias revolucionárias, adoram ambientes de trabalho cheios de estilo e prezam muito qualidade de vida. E, claro, sonham em ficar ricos. Mas a web 2.0, como foi chamada essa nova fase da rede, é a versão melhorada da internet que existiu antes do estouro da bolha, a crise de 1999, quando os investimentos fartos acabaram. Com novos modelos de negócios, facilidade de desenvolvimento de programas, intensa participação do internauta e ferramentas que estimulam seu uso, a web 2.0 começa a movimentar muito dinheiro. Inclusive no Brasil. Também aqui, ela atrai o interesse de investidores profissionais. “Esse movimento já é tão forte no Vale do Silício que alguns se perguntam se já não se trata de uma nova bolha”, diz Fábio Iunis de Paula, diretor de investimentos do fundo IntelCapital. “Mas, desta vez, tanto investidores quanto empreendedores estão mais comedidos e preocupados em não cometer os mesmos erros.” Vale o mesmo para o Brasil. Sem a mesma fartura de recursos, os projetos hoje são desenvolvidos em modelos de negócio rentáveis, com perspectiva de rápido retorno financeiro. (...)

A questão tecnológica, evidentemente, é o coração das mudanças trazidas pela web 2.0. Linguagens específicas do novo movimento, como Ajax e Webscript, estão por trás de sucessos como o site de vídeos YouTube e os novos correios eletrônicos do Yahoo e MSN, prestes a serem lançados. Eles tornaram a internet mais amigável para o internauta, que interage muito com todo tipo de informação. “O Ajax torna a experiência de acessar a web parecida com a que as pessoas têm em seu computador”, diz Alexandre Alvim, presidente da Inova. A empresa foi criada por Alex Panagides para vender serviços de e-mail. E viu sua oportunidade de negócios crescer com as novas linguagens. Isso resultou numa viagem de apresentação da empresa a investidores americanos, em junho. “A grande diferença, agora, é que sabemos o valor que nossa ferramenta pode ter no mercado”, afirma Alvim. Essa, aliás, é outra parte comum do discurso dos novos empreendedores da rede. Todos, é claro, venderiam suas empresas por um preço atraente. Mas eles têm a clara noção de que seus negócios podem valer muito mais no longo prazo. (...)

Conheça serviços Web 2.0 feitos no Brasil

Por Guilherme Felitti, repórter do IDG Now!

São Paulo - Mesmo ainda engatinhando, mercado brasileiro de Web 2.0 já conta com gerenciador de tarefas corporativas online, página customizável e sistemas de categorização de conteúdo.

Você conhece algum serviço de Web 2.0 desenvolvido no Brasil que não consta em nossa lista? Então nos mande um e-mail com sua sugestão de serviço que, após uma avaliação, o IDG Now! publicará o site com um pequeno resumo.

EuCurti - Adaptação nacional do Digg, o EuCurti se assemelha com o site originalmente criado por Kevin Rose pela categorização de notícias a partir dos votos de cada usuário.

A inspiração fica clara não apenas no nome curto, mas também na interface do site, que copia o Digg até mesmo na localização de categorias a na disposição do logo dentro da página.

Após publicar uma notícia de interesse geral que ache interessante no serviço, o usuário pode votar em outros assuntos que pareçam interessantes o suficiente para se manter na página inicial do EuCurti.

Quanto mais votos, mais destaque a notícia ganha na comunidade, que conta com cerca de 400 acessos diários.

OverMundo - Criado pela parceria entre o representante oficial do Creative Commons no Brasil Ronaldo Lemos, o antropólogo hermano Vianna e o advogado Marcelo Zacchi, o OverMundo é considerado o primeiro site apoiado pelo Governo a explorar a Web 2.0.

Definida por Lemos como “jornalismo cidadão”, a iniciativa permite que usuários publiquem textos de assuntos diversos, que carregam a licença Creative Commons e tragam a mínima relação com cultura nacional.

Após a publicação, a comunidade do Overmundo pode votar e categorizar as notícias, no mesmo sistema proposto pelo Digg.

ZeroUm Aprex - Fruto de investimento de 500 mil dólares, o Aprex pretende pagar seus custos no primeiro ano de funcionamento graças a seus planos de assinatura que permitirão que clientes usem suas funções de gerenciamento corporativo online.

Disponível desde maio, o Aprex congrega ferramentas usadas entre grupos de pequenas e médias empresas, como gerenciamento de contatos, envio e recebimento de e-mails, bloco de notas e armazenamento de arquivos pelo disco virtual.

Após o cadastramento dos usuários, cada membro da empresa, por exemplo, pode acessar o pacote online para definir reuniões, compartilhar um documento ou formatar uma apresentação, sem que, necessariamente, a equipe esteja presente.

Os planos corporativos têm preço inicial de 5 reais e prevêem maior espaço de armazenamento, envio de SMSs e ligações por VoIP.

Inovar Velop - O Velop, da Inovar, se apresenta como uma plataforma online para que pequenas empresas gerenciem arquivos, tarefas e contatos pela internet.

Concorrente direto do Aprex, o Velop se concentra na criação de licenças para definir o preço de sua assinatura e não oferece uma versão gratuita suportada por anúncios como a solução da ZeroUm.

Além de concentrar-se no gerenciamento de e-mails, o Velop oferece também calendário para marcação de tarefas, leitor de feeds RSS, painel para gerenciamento de contatos e disco rígido virtual.

O produto se apresenta também como uma solução para que pequenos provedores ou empresas ofereçam contas de e-mail para um grupo específico de clientes sem ter que arcar com a infra-estrutura necessária.

Empreendedores brasileiros da Web 2.0 investem em modelos testados nos EUA

Por Guilherme Felitti, repórter do IDG Now!

São Paulo - Entre a competição feroz de serviços internacionais e a falta de investimentos, o mercado de Web 2.0 nacional se apóia no gosto do usuário brasileiro por comunidades.

O termo Web 2.0 tomou forma no final de 2005 não apenas se propondo a oferecer ferramentas que ajudassem o usuário a interagir com o conteúdo online, como o pesquisador Tim O'Reilly definiu o conceito.

E, como todo conceito, uma nova onda de empresas e serviços chegaram ao mercado de internet. São aplicações online, que libertam o usuário do desktop e do sistema operacional, e, na maioria das vezes, permite a colaboração e participação intensiva do internauta na construção do conteúdo.

>Conheça serviços brasileiros de Web 2.0

Você gosta do Flickr, serviço de fotos do Yahoo!? Conhece o Digg, site onde o usuário manda o conteúdo e vota nas notícias mais importantes? Gosta de usar o Writley, do Google, para escrever os seus textos? Bem-vindo, você está na era da Web 2.0.

Uma nova safra de empreendedores brasileiros está apostando nessa idéia. Com pouco dinheiro, fruto de investimentos pessoais, e com modelos de negócios baseados nos desenvolvidos lá fora, essas empresas ainda não atrairam a atenção dos investidores de capital de risco.

"Existe um grande espaço para que funções online, como o Aprex, cresçam no Brasil”, afirma Roberto Icizuca, diretor de criação da ZeroUm Digital, responsável pelo pacote de aplicativos online Aprex, com leves inspirações do pacote BaseCamp.

Por maior que seja o poder das empresas internacionais, o executivo acredita no potencial do mercado entre usuários que não falem inglês ou prefiram trabalhar em português, algo oferecido pelo Aprex.

Marcus Regueira, gestor da Fir Capital, empresa de capital de risco que investe em novos negócios, vê também potencial para que serviços nacionais compitam globalmente. "O Brasil tem todas as condições de competir globalmente, desde que o modelo de negócios seja genuinamente global".

Além das habituais qualificações do empresariado brasileiro, como criatividade e domínio de tecnologia, Regueira vê a pequena quantidade de capital disponível como vantajoso, já que desenvolvedores nacionais formulam novos serviços "com menos dinheiro".

Enquanto novos empreendedores recorrem a investidores, a ZeroUm crê no retorno dos 500 mil dólares investidos do bolso dos próprios sócios em apenas um ano, graças à receita vinda de assinaturas e da reprodução de publicidade para usuários de contas gratuitas.

“Existem investimentos no Brasil em Web 2.0 e nós somos um exemplo vivo, ainda que sem capital de risco”, afirma Icizuca.

Regueira, pelo sentido contrário, acredita em um mercado um pouco menos aquecido pelo "estágio emergente do próprio mercado de Web 2.0 no mundo", que não traz nada de tão especial em relação às alternativas brasileiras, segundo o gestor.

A ZeroUm, no entanto, passa longe do exemplo típico das novas empresas de Web 2.0 que se arriscam no ainda desconhecido mercado brasileiro, por contar com o modelo de assinaturas em um serviço não disponível por provedores internacionais.

E quem depende apenas dos anúncios? Exemplo desta prova de sobrevivência são os clones do Digg, um site no qual o internauta faz ou envia o conteúdo e depois vota. Assim, as notícias mais votadas vão para o topo da página, as menos são “enterradas”.

Os brasileiros Eu Curti, o Linkk e o OverMundo, iniciativa de jornalismo cidadão capitaneada por Ronaldo Lemos, Hermano Vianna e Marcelo Zacchi, são exemplos de iniciatavas Web 2.0 nacionais que se basearam nos modelos de sites internacionais.

Fruto do investimento inicial de 50 mil reais, o EuCurti, que pertentce a empresa Gauge, é exemplo das dificuldades dos empreendimentos da Web 2.0 brasileira. “Hoje, temos uma média de 400 visitas diárias”, afirma Dante Calligaris, sócio da Gauge. O Digg, por exemplo, já conta 8,5 milhões de usuários únicos que acessam o site diariamente.

Diferenciação
“Em médio prazo, acho que os serviços nacionais podem sobreviver. O modelo de propaganda online no Brasil ainda está imaturo em relação aos Estados Unidos e à Europa”, afirma Ivan Moura Campos, ex-coordenador do Comitê Gestor da Internet e atual consultor de tecnologia.

Um dos grandes desafios dos empreendedores nacionais é competir com gigantes internacionais, como Google, Microsoft e Yahoo. Estas empresas contam com infra-estrutura e recursos para desenvolver os serviços online. Depois, são capazes de distribui-los para todo mundo a custo praticamente zero.

Neste caso, a chave dos empreendedores nacionais é buscar uma forma de diferenciação do competidor internacional. Veja o exemplo do Aure, um serviço que pode ser chamado no Flickr brasileiro, desenvolvimento pela empersa Atípico.

“A diferença (em relação ao Flickr) é que o usuário poderá enviar fotos para impressão em minilabs direto da interface online”, define Rogério Madureira, fundador e diretor-geral da empresa Atípico.

Web 2.0 na publicidade e em portais
Entre agências de publicidade, o habitual mistério que acompanha a idéia de Web 2.0 começa a ser desvendado por empresas de grande porte, que começam a enxergar o potencial do conceito para interagir com faixas mais jovens de clientes.

“Você só faz dinheiro na web se tiver uma presença online que potencialize a produção dos usuários. O DNA da Web 2.0 é a comunicação de rede. Tudo que explora esta comunicação é bem-vindo e pode ser uma fonte de receita no Brasil”, afirma Abel Reis, vice-presidente de tecnologia da AgênciaClick.

Ele cita exemplos de empersas como Coca-Cola, que, com a criação de um ranking de blogs dentro do conceito de Web 2.0, o CokeRing, formulou uma maneira de atingir o público jovem.

Mesmo assim, Reis ainda não consegue apontar exemplos de empresários que venham ganhando no Brasil com Web 2.0, segundo ele, por falta de cultura nacional sobre o assunto.

“As pessoas estão tateando no Brasil. Quando falamos para o cliente sobre Web 2.0, ele pergunta na hora o que é isto. Se o executivo de marketing não conhece, como podemos esperar que o usuário médio conheça?”, questiona.

A forte adoção de usuários brasileiros a serviços online também deverá impulsionar o sucesso da Web 2.0 no Brasil, no que Reis chama de “terceira onda da internet”.

“Blogs e redes sociais criam um fenômeno em que o usuário não é apenas um distribuidor de conteúdo, o que cria condições para a emergência de micros e nanos centros de audiência. E o Orkut é exemplo de que o brasileiro é entusiasta da formação de comunidades”, diz.

A capitalização dos esforços dos usuários já pode ser observada em grandes portais da internet brasileira, que apostam suas fichas em canais com material enviado por usuários.

O “Jornalismo Cidadão” proposto pela “Minha Notícia” já atraiu mais de 200 mil usuários para o iG em menos de dois meses de sua criação, segundo dados do portal, e já foi definida como área em que o site dedicará atenção especial.

Além de também citar a rede social do Google como indicativo, Moura acredita que “a Web 2.0 não só dá dinheiro, mas é inexorável”, tanto entre empresas como entre usuários domésticos.

“Não podemos nos deixar nos levar por uma nova onda. O atraso pode ser uma vantagem, já que alguém que cria primeiro abre o mercado pra você”, afirma, projetando um aquecimento no mercado nacional após a estabilização da Web 2.0 mundial.

segunda-feira, setembro 11, 2006

HSBC abre 200 vagas em tecnologia

Por Redação do IDG Now!

São Paulo - Centro de tecnologia do HSBC seleciona candidatos em desenvolvimento, suporte e BD.

O centro de tecnologia do HSBC (GLT), com sede em Curitiba, abriu vagas nas áreas de desenvolvimento, suporte e banco de dados. São 80 vagas oferecidas até o final do ano e 120 para o primeiro semestre de 2007.

No entanto, o HSBC procura profissionais que morem ou tenham interesse em morar na cidade de Curitiba. Os candidatos precisam ter fluência em inglês e disponibilidade para viagens internacionais.

O GLT é a terceira unidade mundial do HSBC em todo mundo com atribuições de desenvolvimento e exportação de tecnologia para unidades do grupo em todo mundo.

Para concorrer às vagas, os participantes precisam se cadastrar no site do HSBC e esperar confirmação para entrevista.

attps Informática oferece 178 vagas

Por Redação do IDG Now!

São Paulo - Empresa especializada em desenvolvimento de sistemas e outsorcing abre vagas na área de TI.

A attps Informárica, empresa especializada em desenvolvimento de sistemas e outsorcing, abriu 178 vagas, sendo 171 para cargos efetivos e sete para estagiários, todos na área de TI. As oportunidades são para as cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Vitória e Hortlândia.

Para os estagiários, as vagas estão divididas em duas áreas: seis para informática, com atuação em implantação, homologação e desenvolvimento de sistemas e uma no setor administrativo, para trabalhar na área comercial.

Para algumas áreas, é necessário que o candidato tenha fluência em inglês. Determinadas vagas também possibilitam o trabalho em home-office. Os selecionados irão compor equipes da empresa ou serão integrados a projetos junto a clientes da attps.

Para participar do processo de seleção, o candidato precisa cadastrar no site da attps, na seção de banco de talentos.

HSBC abre 200 vagas em tecnologia

Por Redação do IDG Now!

São Paulo - Centro de tecnologia do HSBC seleciona candidatos em desenvolvimento, suporte e BD.

Ocentro de tecnologia do HSBC (GLT), com sede em Curitiba, abriu vagasnas áreas de desenvolvimento, suporte e banco de dados. São 80 vagasoferecidas até o final do ano e 120 para o primeiro semestre de 2007.

Noentanto, o HSBC procura profissionais que morem ou tenham interesse emmorar na cidade de Curitiba. Os candidatos precisam ter fluência eminglês e disponibilidade para viagens internacionais.

O GLT é aterceira unidade mundial do HSBC em todo mundo com atribuições dedesenvolvimento e exportação de tecnologia para unidades do grupo emtodo mundo.

Para concorrer às vagas, os participantes precisam se cadastrar no site do HSBC e esperar confirmação para entrevista.