sexta-feira, agosto 11, 2006

Virtualização aquece o mercado de servidores

Rodrigo Caetano

O desenvolvimento de novas tecnologias que otimizam os trabalhos das grandes empresas deve causar barulho no mercado de servidores. Tendo ciência de que mais de 70% das grandes empresas mundiais já utilizam ou pretendem implantar a chamada virtualização, conforme indicado por estudo da empresa de consultoria e pesquisas Yankee Group , os fornecedores de tecnologia da informação se adiantam e lançam produtos de olho no mercado de servidores, que deve movimentar quase US$ 3 bilhões no mundo até 2009, com crescimento anual de 6,5%. Só no Brasil, esse segmento cresceu 25% em 2005, segundo a consultoria IDC .

A IDC define virtualização como “uma coleção de seis tipos de softwares que abstraem sistemas operacionais ou aplicativos de qualquer recurso físico”. Em termos práticos, a tecnologia permite que um mesmo processador rode ao mesmo tempo vários sistemas operacionais ou aplicativos, como o Windows e o Linux.

Os principais benefícios desse tipo de solução são a redução de custos e a possibilidade de maximização da capacidade dos servidores. Segundo Marcel Saraiva, gerente de plataformas corporativas da Intel , a economia com custos de manutenção pode chegar a 53% — custos que, de acordo com Saraiva, representam 89% do orçamento de tecnologia da informação (TI) das empresas.

Da mesma forma que os processadores podem rodar vários sistemas, com a virtualização eles não ficam mais atrelados a um só processador. Ou seja, é possível “alocar” a capacidade disponível para a tarefa mais crítica a ser realizada, eliminando o problema de subutilização de capacidade dos processadores. Segundo Bruno Lobo, diretor comercial da Symantec , apenas 35% dessa capacidade, em média, é utilizada nas empresas. Com a virtualização é possível chegar perto dos 100%.
Processadores
Um dos fatores que alavanca a adoção de tecnologias de virtualização é a melhora significativa da capacidade dos processadores. “A Intel percebeu que existia essa tendência e procurou oferecer produtos específicos”, afirma Marcel Saraiva, gerente da empresa que detém mais da metade do mercado de processadores para servidores. Segundo Saraiva, todos os novos produtos para servidores da companhia já suportam a tecnologia. Maior concorrente da Intel, a AMD , que detém 22,8% do mercado, também anunciou que vai oferecer produtos com capacidade de virtualização ainda esse ano.

Softwares
A disputa por esse mercado tem feito a Microsoft fazer alianças até com empresas que oferecem Linux, sistema operacional de código aberto que é o maior concorrente do Windows, seu sistema operacional.

Na semana passada, a empresa anunciou uma parceria com a XenSource , distribuidora do Linux, para permitir que o Windows Server, sistema operacional para servidores da Microsoft, rode em máquinas que estão ao mesmo tempo funcionando com Linux. “A demanda por virtualização aumenta e os motivos são economia e flexibilidade”, diz Roberto Prado, gerente de estratégias de mercado da Microsoft.

A iniciativa faz parte da estratégia preparada pela Microsoft para competir com a VMware , subsidiária da EMC que detém 55% do mercado de softwares para virtualização de servidores.
Outras empresas também se beneficiam do crescimento desse mercado e desenvolvem soluções mais específicas, como a Citrix , que fabrica softwares de infra-estrutura de acesso como o Citrix Presentation Server, solução que permite que os aplicativos sejam implementados e gerenciados de maneira central enquanto fornece acesso seguro a qualquer usuário, em qualquer lugar. “A idéia é que o usuário possa acessar a ferramenta que precisa de qualquer lugar, com qualquer equipamento” afirma Erika Ferrara Camargo, gerente regional de canais da Citrix.
A Symantec, empresa que atua no mercado de segurança, está oferecendo soluções para o gerenciamento da capacidade dos servidores. O software identifica o processo que está demandando maior capacidade e “aloca” os processadores necessários

Governo esclarece e oficializa uso único de software livre no PC popular

Circular do MCT esclarece que não há impedimentos legais para que sejam incluídos outros aplicativos nos equipamentos do Computador para Todos, desde que se enquadrem na categoria "software livre".

Por Camila Fusco, do COMPUTERWORLD

O governo federal autorizou, por meio de uma circular, os fabricantes a incluírem softwares extras nos equipamentos pertencentes ao Computador para Todos, desde que sejam exclusivamente de código aberto.

A informação foi divulgada em uma circular distribuída pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) aos fabricantes e busca de encerrar de vez as tentativas dos fabricantes de inclusão de softwares proprietários ou de dual boot nas máquinas do programa. Em visita a São Paulo recentemente, o secretário de Política de Informática do MCT, Augusto Gadelha, havia comentado que o governo realizaria a iniciativa.

No documento, o MCT esclarece que “não há impedimento legal para que se inclua na solução de informática outros softwares além daqueles constitutivos do pacote mínimo exigido” – de 26 aplicativos – desde que se incluam na categoria de “software livre de código aberto com permissão de uso, estudo, alteração, e execução e distribuição”.

A decisão de divulgar um comunicado padronizando o posicionamento do governo frente ao caso coloca um ponto final nas divergências de discursos dos órgãos. Há vários meses fabricantes que integram o programa Computador para Todos declaram que recebem sinal verde do departamento jurídico do MCT para incluir o dual boot.

O COMPUTERWORLD teve acesso ao documento. Leia a íntegra:

“OFÍCIOCIRCULAR/MCT/SEPIN/Nº013/2006

Brasília (DF), 24 de julho de 2006.

Assunto: Possibilidade de inclusão de softwares adicionais àqueles constitutivos do pacote mínimo previsto no Anexo II da Portaria MCT nº 624, de 4 de outubro de 2005. Requisitos indispensáveis que devem cumprir.

Prezados Senhores,

Tendo em vista questionamentos e incertezas que têm surgido a propósito da possibilidade de instalação de softwares adicionais àqueles previstos para a solução de informática que compõe o Projeto Cidadão Conectado - Computador para Todos, nos termos do Anexo II à Portaria MCT nº 624, de 4 de outubro de 2005, vimos esclarecer que, conforme se encontra regulamentada a matéria, não há impedimento legal para que se inclua na solução de informática outros softwares além daqueles constitutivos do pacote mínimo exigido, desde que, de igual modo, observem eles os “REQUISITOS MÍNIMOS PARA TODOS OS PROGRAMAS DE COMPUTADOR” previstos no item “a” do Anexo II à referida Portaria, inclusive o disposto no subitem “a.8”, que exige deva tratar-se de “Software livre de código aberto com permissão de uso, estudo, alteração, e execução e distribuição”.

Esclarecemos, outrossim, que qualquer eventual alteração relativamente a essa orientação será imediatamente comunicada a todos os interessados.

Atenciosamente,

AUGUSTO CÉSAR GADELHA VIEIRA
Secretário de Política de Informática”

O início

“Quebrando garrafa de champagne na tela do computador!”


Crie o Blog desde o dia 26/07/2006, porém estava sem tempo para aprender a mexer e postar, mas bem agora está inaugurado oficialmente.

Este Blog acaba de ser batizado e se chamará: Startups.

Startups é um jargão americano criado no primeiro boom da Internet. Designa os novos negócios da Web.

Este Blog se destinará a apresentar artigos que eu julgar interessantes e artigos que Eu mesmo redigir. Normalmente os artigos terão ligação direta à informática (redes, tecnologias, conceitos, lançamentos, CEOs, conteúdo em geral de TI).

Espero que todos participem e mandem sugestões.

Abraço a todos os Blogueiros que acessaram meu Blog.

Milton Jr.

Obs.: Links vinculados as notícias postadas no Blog não serão de minha responsabilidade.